As taxas de juros estão em um grau historicamente miúdo no Brasil, se considerarmos tua tendência histórica. A alta taxa de juros é frequentemente dita como uma das mais importantes restrições ao desenvolvimento econômico do povo. Os pretextos que buscam explicar as taxas de juros historicamente altas no Brasil conseguem ser agrupados em alguns grupos temáticos.
O principal fundamento fiscal alega-se aos efeitos da chamada “dominância fiscal” e ao risco de default da dívida pública. Favero e Giavazzi (2002) esclarecem que as taxas de juros são altas no Brasil devido ao alto grau da dívida pública. O Brasil tem um nível de poupança doméstica relativamente miúdo. Hausmann (2008) argumenta que essa é a principal restrição ao crescimento e a explicação para a alta taxa de juros. Um pretexto parecido a respeito do efeito da baixa poupança a respeito da taxa de juros real é feito por Fraga (2005). Miranda e Muinhos (2003) também executam referência a este fundamento, entretanto não o testam empiricamente.
A intuição por trás deste argumento é convincente. Segundo a hipótese clássica de investimento e poupança, se a demanda por investimento excede a oferta de poupança doméstica, a taxa de juros real de equilíbrio se eleva. É bem verdade que numa economia aberta ao exterior a poupança doméstica pode não ser uma restrição, uma vez que poderá ser complementada na poupança externa.
Contudo, Feldstein e Horioka (1980), e inúmeros outros estudos posteriores, acham extenso correlação entre poupança doméstica e investimento doméstico. Rogoff e Obstfeld (2000) descrevem este fenômeno como um dos principais enigmas da macroeconomia moderna. Indecisão jurisdicional. Este é um termo vagamente acordado que se refere à fragilidade dos direitos de propriedade e das organizações responsáveis por garantir o implemento dos contratos.
Inexistência de completa independência do Banco Central. Este argumento é citado por Rogoff (2005) e outros. Esse é um sério fundamento, mas trabalhoso de testar empiricamente, uma vez que não é acessível quantificar e testar qual deve ser o nível crítico de autonomia do Banco Central. O Brasil tem uma longa história de inflação alta e volátil. 6.000 Com Constituição Trimestral? do caso brasileiro têm sido citadas como fragilizadoras do aparelho de transmissão da política monetária e como possíveis fontes de pressão adicional a respeito da taxa de juros. Autônoma: Encontre Como Organizar As Contas E Guardar Dinheiro do mercado de crédito.
Empréstimos feitos abaixo das taxas de Mercado pelo BNDES e pelos setores de habitação e agricultura podem estar puxando pra cima a taxa de juros real de equilíbrio no mercado de crédito livre. O emprego de um paradigma econométrico (olhe detalhes em IMF 12/62) mostra que o aumento da poupança doméstica parece ser o fator individual mais importante para a redução da taxa de juros real no Brasil no decorrer do tempo.
Essa é a mutável que tem potencialmente o mais promissor efeito por causa de o Brasil ainda tem uma apoio muito baixa, o que permitiria a expansão da poupança doméstica. Figura 4. Brasil: reduções na taxa de juros real se a poupança doméstica crescesse ao nível daquelas observadas em outros países emergentes com metas de inflação. Aprenda Investir Pela Bolsa De Valores Com R$100,00 de juros no Brasil é por ventura resultado de baixa poupança doméstica e de imperfeições no mercado de crédito.
Quanto ao primeiro ponto, acrescentar a poupança doméstica por intermédio de melhorias na ocorrência fiscal (isto é, pelo acrescentamento pela poupança do governo) eventualmente produzirá enorme efeito. Isso é sugerido na maior magnitude dos coeficientes de regressão associados à poupança do governo. Todavia, a diminuição integral da diferença entre o Brasil e a media dos demasiado países da demonstração utilizando-se só o acréscimo da poupança doméstica requereria taxas de poupança semelhantes às da Coréia e Indonésia (30% do PIB).